Thursday, November 25, 2010

AEIST 22 - AEFCT 24

Hoje fui ver o nosso jogo e vim o caminho todo com uma azia tramada. Não sei se foi do molho de alho de que abusei ao almoço, se de perdermos um jogo que poderia ter sido ganho.
Atravessamos, já todos sabem, a maior crise de resultados dos últimos anos. Andamos com um bocado de melão por não ganharmos, apesar de, penso eu, ainda estarmos a tirar prazer de nos juntarmos para jogar andebol e de tentarmos chamar cada vez mais gente para a prática desportiva.

Agora, a verdade é que o verdadeiro prazer vem das vitórias. E só tivemos uma, esta época. E os sorrisos na cara dos nossos jogadores fizeram-me achar que ganhar é lindo. E tenho pena de só termos ganho um jogo.

Isto tudo para dizer que hoje era um jogo que podia ter sido ganho. É verdade que não estamos, neste momento, a jogar o melhor andebol da história, como é visível pelo nosso lugar na tabela classificativa. A AEFCT, apesar de passear o seu domínio pelos campos, tem também algumas carências em posições fulcrais (GR), que limitam a demonstração de todo o seu potencial. Hoje assistiu-se então a um confronto de duas equipas com história mas de algum modo feridas.

Vamos então às incidências do jogo. O marcador começou a mexer num ritmo lento, registando 2-2 aos oito minutos. Ambas as equipas se equivaliam, por esta altura, conseguindo cada uma segurar as iniciativas atacantes do adversário (até estávamos a defender bem). O jogo foi abrindo e a 6/7 minutos do fim da primeira parte o Técnico tinha uns dois golos de desvantagem, o que abria boas perspectivas para o que faltava do jogo. No entanto, fruto de alguns remates de surpresa e contra-ataques que fomos incapazes de travar, ao intervalo o resultado era um cavado 15-9.

Na segunda parte a FCT altera o jogador de campo que tinha na baliza. Apesar de não serem guarda-redes de raíz, mas sim jogadores de campo, conseguiram algumas defesas valorosas que nos impediram de ganhar algum ímpeto. Acontece que o GR da segunda parte (um amigo aqui da gente) é também um dos mais pertinentes elementos da manobra ofensiva da FCT (belo golo de surpresa na execução de um livre, na primeira parte), e a sua equipa ressentiu-se um pouco da sua ausência na frente, ao mesmo tempo que relaxou um pouco e baixou o ritmo. Isso permitiu-nos recuperar parte da desvantagem, e impediram a FCT de ter um final de jogo tão descansado como quereria. O final do jogo, em que jogámos com a defesa alta e muito ímpeto no final, permitiram uma aproximação até aos 22-24 do final do jogo, mas os nossos adversários nunca deixaram de controlar os acontecimentos.

Temos que estar cientes que as nossas contas agora são outras, e que não temos margem para falha na luta contra a despromoção. Os jogos que faltam são muito importantes e decisivas para uma luta que não estamos habituados a disputar. Temos que jogar muito bem nos jogos que restam.

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