E se nesta altura....

jogássemos contra tipos com a idade dos nossos pais ou avós?




Estávamos tão tramados...

AEIST 20 - AEISEG 28

Jogámos de certa forma, e em certos períodos do jogo, um andebol pouco inspirador, de tal forma que até me custa bocado a parir esta crónica. Por outro lado, nos nossos melhores momentos fomos muita bom a acertar nos postes, o que deu um sabor um bocadinho frustrante à noite.

Até começámos muito bem, com um golo logo antes do primeiro minuto, na marcação de um sete metros, e até mantivemos uma vantagem interessante...mais ou menos até ao sétimo minuto...e a partir daí desgraçámo-nos um bocado, porque deixámos de conseguir facturar e começámos a literalmente penetrados, à bruta, pelas bolas dadas ao pivô adversário, que apanhavam os nossos indefesos guarda-redes sem grande hipótese de defesa. Faltou-nos, muitos disseram, alguns jogadores capazes de actuar mais ou menos como isto:rematando lá de fora e de cima, e dando cabo de um guarda-redes com algumas fragilidades.

Quando tentámos os remates de primeira linha, ficou-nos a faltar um pouco de eficácia, com muitas bolas nos ferros, algumas fora, e algumas defesas do GR adversário, que apesar de, aparentemente, se chamar Pipoca, deve ter conseguido uma boa taxa de eficácia numa boa noite para ele.

Também tivemos dificuldades em chegar aos seis metros, logrando-o por vezes em contra-ataques, que, em certas ocasiões, acabaram nos postes, e que deram também em alguns golos, e algumas bolas extraviadas.

A sensação que nos ficou foi a de um jogo perdido que poderia ter sido facilmente ganho, como mostrarão alguns parciais deste jogo, onde creio que chegámos a estar a 8 ou 10 de diferença, mas que sentimos como ganhável quando alcançámos uma desvantagem de "apenas" cinco golos e mostrávamos algum ascendente sobre o adversário.

Pareceu um jogo ganhável também porque o adversário só tinha oito jogadores convocados, o que teoricamente nos colocaria em vantagem se tivéssemos sido capazes de acelerar o jogo de forma a desgastar.

Perto do final até estávamos a conseguir fazer isso, demonstrando que somos potencialmente uma equipa com capacidade para jogar bem, mas num instante comecei a ver a nossa defesa muito vazia, dando-me conta que tinham acontecido duas exclusões quase simultâneas, por motivos não totalmente desvendados.

Depois até ao fim, fomos tentando não alargar a diferença de golos, e manter a dignidade, funcionando como equipa, perante adversários sagazes, capazes de jogar com alguma teatralidade (havia um autêntico drama queen, crl) e com boa disposição (mas bolas, a ganhar também eu!). Nota para o cartaz de encorajamento da claque adversária - 1 golo, 1 imperial - que claramente deu frutos, e para a claque em si, repleta de malta irritante, e só a tempos divertida.

As estreias de hoje, que se mostraram de forma interessante, foram Nicolau Velez e João Delgado. Este último revelou-nos, ao ser indagado sobre se conhecia o Magala - um verdadeiro clássico e monstro sagrado da nossa equipa - de Salvaterra (terra natal de ambos), que, e passo a citar "É graças a ele que eu jogo andebol", o que não pôde deixar de me emocionar ligeiramente.

Entretanto, a direcção vai mostrando curiosidade com os nossos resultados, indagando sobre o que aconteceu esta noite, fazendo-nos sentir -na minha interpretação telenovelesca - , e acho bem, alguma pressão para obter resultados que nos façam sorrir.
De facto, depois destas duas derrotas, a pressão tem que ser muito maior, de forma a conseguirmos uma boa classificação.

Uma palavra ainda para o nosso adepto que, apesar de nos conhecer há pouco tempo, nos apoiou e se atarefou a registar em fotografia o nosso jogo. Obrigado Damiano, e queremos ver essas fotografias, até para colocar no facebook.

Agora vou escrever um mail para uma firma de vending, a ver se consigo minimizar os estragos de uma noite que correu mal, até no metro, ao Calisto.

Antevisão breve do jogo de amanhã.

Este mapa, já aqui referido há alguns dias, indica aos nossos adversários o caminho para o local do encontro. Boa sorte para o encontrarem. Aos nossos jogadores: Atenção, não se orientem por este mapa! ...

Quanto ao encontro de amanhã: prevê-se um desafio extremamente difícil, uma vez que vamos encontrar um adversário recém-promovido, que não conhecemos bem mas talvez devêssemos conhecer melhor. Tal como a nossa derrota, na última jornada, deu que falar no meio universitário, o resultado da última jornada obtido pelo ISEG também foi digno de burburinho.

O jogo de estreia da equipa AEISEG na 1ª divisão dos CUL foi uma derrota com os nossos inimigos figadais, a AEFCT, mas por um renhido 23-20, num jogo de convocatórias curtas.

Este é um resultado que nos deve pôr a pensar! A nossa equipa terá que jogar no máximo das suas capacidades para obter um bom resultado, com a concentração máxima!

O adversário, creio eu, veste de vermelho, é patrocinado por uma marca de café, e também deve perceber qualquer coisa de contas e números, mas creio que não tanto como nós. O que sei é que têm lá alguns gajos que marcam que se fartam.

AEFMH 31 - AEIST 17

Pois é, levámos um banho de realidade. Tivemos um fim de tarde difícil no Pavilhão 1 do Estádio Universitário, ao encontrar pela frente uma equipa que se apresentou com algumas individualidades mais ou menos sonantes, ou seja, de algum gabarito e qualidade técnica, mas acima de tudo pronta para correr que nem chitas. Antes, corremos nós até à ADESL, porque não nos lembrámos que nos primeiros jogos do é hábito a lista de jogadores ser levantada lá. Obrigado ao Ricardo pela compreensão e velocidade na resolução, e até para a semana.

Quanto ao jogo jogado, o que se pode dizer é que nos apresentámos relativamente bem em capítulos fundamentais do jogo, como a solidez defensiva ou o jogo para os pivots. No entanto, fomos constantemente apanhados em contra-pé pela velocidade do contra-ataque da Motricidade Humana, que assim conseguiu obter muitos golos. De facto, quando a FMH era obrigada a jogar em ataque continuado, não se revelava extraordinariamente perigosa (até antes pelo contrário: eram algo previsíveis e pouco explosivos, apesar de terem um central com capacidade para construir bem o jogo), e até demonstrámos qualidade na contenção desse género de investidas, na maior parte dos casos. No entanto, ao intervalo o resultado há era 16-9 e a diferença ainda se dilataria para chegar ao resultado final já conhecido.

Outro capítulo em que mostrámos qualidade foi na entrega da bola aos pivots e na finalização a partir dessa zona. A certa altura também melhorámos o jogo para os pontas, conseguindo algumas boas finalizações.

Um acontecimento que na altura até pareceu desagradável foi a avaria no placard, que deixou de mostrar o resultado. Agora, vendo à distância, até foi bom, porque o dilatado resultado final foi menos publicitado.

Outro ponto que temos necessariamente que ver como positivo foi a estreia de diversos atletas com a camisola do Técnico: Eduardo (que é também, para os menos atentos, o novo responsável, e foi conhecer as instalações da ADESL em missão de emergência), Jorge Arromba (mais nepotismo na equipa eheh), Joaquim Luís, André Reis, Gonçalo Amaro e Pedro Nobre (finalmente). Ponto negativo: como estávamos todos cabisbaixos não se proporcionou a formação de um corredor de passagem.

Ora bem, agora é convosco: a caixa de comentários está aberta (público do primeiro anel, manifestai-vos!), e poderá constituir um ponto de discussão público para lançar bases para sermos mais felizes na Quinta Feira que vem. Entretanto, nos treinos e por via electrónica, ou seja, nos nossos canais privados, a discussão será, com certeza, mais séria e aprofundada.

Força Técnico.

A Equipa Técnica

Os frequentadores habituais dos treinos masculinos já os conhecem bem, mas neste momento em que os jogos se aproximam importa apresentá-los à comunidade estudantil e ao público em geral.

Este ano temos uma espécie de equipa técnica bicéfala, o que é obviamente vantajoso, porque já o velho adágio dizia "duas cabeças pensam melhor que uma". É, portanto, cheios de poder intelectual que nos preparamos para as confrontações que se aproximam.

Rui, nesta imagem à esquerda, assegura os treinos todas as Quartas-feiras, garantindo que toda a gente sai suada e ofegante, mas acima de tudo mais afinada como equipa, e mais preparado do ponto de vista técnico-táctico. Jorge, aqui à direita, assegura o preparo às Terças-feiras, pondo a sua vasta experiência ao serviço do melhoramento da equipa, de um modo altamente didáctico e profissional.

É este par que, nos bastidores e também nos treinos, vai urdindo a teia na qual pretendemos enlear os nossos adversários.

O primeiro jogo é já esta quinta, participem.

Calendário do Campeonato

Vai começar! Quinta-Feira, dia 21, os rapazes vão-se estrear, num confronto emocionante, que colocará o Técnico frente à sempre muito capaz Faculdade de Motricidade Humana. Os nossos adversários vêm da 2ª divisão, onde foram colocados na estreia do actual modelo de competição, mas foi com facilidade que conseguiram a subida, fruto da sua qualidade. Mesmo que não tragam trutas (e até é provável que tragam, porque a FMH costuma captar alguns praticantes talentosos da modalidade) são sempre temíveis na medida em que estão sempre a trabalhar o físico e são capazes de irritantemente correr que se farta.

Aqui fica, para marcarem nas vossas belíssimas agendas do centenário do IST, o calendário dos jogos do Andebol Masculino (todos os jogos no Pavilhão 1 do Estádio Universitário, excepto AAISLA):

Qui 21 Out, 18h00 AEIST-AEFMH
Qua 27 Out, 21h00 AEISEG-AEIST
Qui 11 Nov, 20h30 A. Militar-AEIST
Qui 18 Nov, 20h30 AEIST-ENaval
Qui 25 Nov, 18h00 AEFCT-AEIST
Qui 9 Dez, 20h30 AEIST-ISCPSI
Qui 3 Mar, 18h30 AAISLA-AEIST (Pavilhão da UTL, Ajuda)

Força Equipa.

Momento histórico, hoje mesmo, no Pavilhão da AEIST: o retorno da equipa feminina, após hiato prolongado. Belíssimo treino!