Thursday, December 10, 2009

Mais uma vitória

Epá saio do banco por uns 10 minutos ou menos, e as estatísticas perdem-se, e perde-se toda uma sequência. Estou fodido! Ainda por cima, a voltar, meti um euro numa máquina para comer um Bounty, e nunca mais vi o euro, nem o Bounty, nem a puta da máquina fez mais nada, e eu senti-me totalmente enrabado. Merda.

Quanto ao jogo...ganhámos caralho!!! No entanto, no fim de contas, foi um bocado mais difícil do que antecipávamos depois de termos visto alguns bocados de jogos anteriores o ISCTE. O resultado hoje foi

AEIST 26 - AEISCTE 20


Os gajos do ISCTE estavam um bocado maiores do que a última vez que os vimos, e o único gajo que jogava moderadamente bem da última vez que os vimos hoje era apenas mais um, e precisamente o mais barrigudo. Assim, um jogo que pensávamos que ia ser relativamente fácil tornou-se um desafio competitivo e a exigir concentração. Voltámos a conceder ao adversário um início disputado taco-a-taco, que felizmente serviu para nos acordar para a vida - um despertar ajudado pelo tempo técnico pedido. Conseguimos enfim descolar dos nossos adversários, chegando ao intervalo a vencer 13-7. No entanto, é importante frisar, estávamos a suar, e até a arfar, mais do que antecipámos.

O início da segunda parte mostrou que temos uma equipa decidida, e deu para aumentar ligeiramente a vantagem até certo momento. No entanto o ISCTE também tem uma equipa decidida, e esse aumento de vantagem não foi exponencial. Passou até de aumento não exponencial a aumento negativo.

Essa tendência acentuou-se quando o nosso número 1 foi punido com uma exclusão de 2' (por estar quieto), promovendo assim o regresso ao campo da velha glória n.º 12, Véstia. Ora a certa altura esta velha glória olhava para o banco, onde estava a folha de estatística que vinha até aí preenchendo, gotejada de suor e emoção, e vê-a abandonada sobre o banco. Trémulo, tentou gritar para o banco 'a estatística, a estatística!', mas ninguém lhe ligou puto, e assim se perdeu a sequência de um trabalho árduo, e de uma equipa preocupada e ciosa dos deveres. A estatística, nos últimos oito ou nove minutos, ardeu! Entretanto, o Técnico lá ia sofrendo uns golos, marcando outros (creio que essencialmente dos 9 m), e eu, de cabeça perdida e olhos marejados de lágrimas por a estatística ficar incompleta, só me lembro de ter defendido uma, e foi já depois de o árbitro ter apitado falta. Fui buscar umas quantas ao fundo da baliza, e assim se construiu um resultado na segunda parte de 13-13, e o resultado final de 26-20 já referido acima, contra uma equipa adversária com apenas 2 suplentes (!).

Conselhos úteis: não metam dinheiro na máquina de snacks do Marquês, na plataforma do sentido Santa Apolónia. Se tiverem mesmo fome e quiserem comer qualquer coisa de uma destas máquinas, comecem por colocar as moedas de menor valor facial. O preferível será nunca usar máquinas deste género.

5 comments:

  1. Lagrimas...e a minha resposta a esta emotiva e sentida poesia.
    Parabens pela vitoria.
    Caminhamos para o apuramento!

    A velha gloria Calisto.

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  2. Só faltou mencionar que mais uma vez o Saraiva teve um momento mágico no final do jogo. Assim a 30 segundos do fim foi incapaz de segurar a bola e fez um passe pa bancada.
    Mister, começo achar que temos aqui um problema sério...

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  3. Passe para a bancada??Não me lembro de nada disso....

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  4. Os gajos da máquina vão-me devolver o dinheiro. Até foram simpáticos.

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  5. o vestia da proxima só entra se o deixarem levar a estatistica para a baliza! mais uma vez fartei-me de rir com o que escreves, parabens!

    uma abraço toureiro

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